Kooks - Bloc Party

[The Kooks/Inside In, Inside Out 2006]


Meio do ano, estava eu navegando pela internet, ai vem uma amiga no msn e diz "nossa bruno, to ouvindo uma bandinha inglesa bem legal, acho que tu vai gostar, o nome é The Kooks". Beleza, ela me passou uma música e eu nem gostei muito, resolvi baixar o álbum todo. Resultado final: Lindo do começo ao fim. Sabe aquele punk inglês sujo estilo "The Clash", que você vê em bandas como "Libertines" e "Arctic Monkeys, o Kooks se resume a isso, mas também conta com belas melodias e arranjos, um pop bem esperto, e um vocal alá Pete Doherty. A banda é Luke Pritchard no vocal, Hugh Harris na guitarra, Max Hafferty no baixo e Paul Garred na bateria, foi formada em 2004 e seu primeiro disco chamado de "Inside In/Inside Out" só foi lançado nesse ano. Com várias faixas bonitinhas, que não são chatas, e ainda não enjoam, foi bem aclamado pela crítica. Inside in/Inside Out já começa perfeito com Seaside, popzinha e bela na medida certa, vem mais 4 ótimas músicas como "sofa Song" e chega em You Don't Love Me que é bem animada, lembrando o Libertines, depois vem "She Moves In Her Own Way" que na minha opinião é a segunda música mais bonita do disco, bela levada no violão, e lindo vocal. Calma, ainda não acabou, ainda tem "Naive" que é a melhor canção do álbum, e a esperta "Jackie Big Tities" com seu refrão pegajoso.

O "The Kooks" não veio pra brincadeira com esse petardo, que é um dos melhores de 2006, agora é esperar o segundo e ver se será tão bom quanto esse. Quem gosta de Razorlight, Futureheads e Babyshambles não vai se decepcionar com esses 4 jovens que estão fazendo ótimas músicas.



[Bloc Party/A Weekend in the City 2007]

Todo mundo esperava um bom sucessor pro Silent Arm do Bloc Party(ou não). Será que eles consegueriam repetir a fórmula de fazer boas músicas? Bem, a fórmula eles mudaram nesse novo disco, mas não conseguiram repetir o mesmo sucesso do primeiro disco.

O "A Weekend in the City" só era pra ser lançado em fevereiro de 2007, mas já vazou na internet. É chato, sem pegada, sem tudo o que você esperava, algo meio soturno, com bastante experimentalidade e flertando a música eletrônica, meio Bauhaus e um New Order bem piorado. Não consegui ouvir por mais de uma vez, não me empolgou mesmo. A única hora que o disco salva é quando acaba e você sente aquele alívio pós tortura. Tá certo que era bem difícil repetir tantas boas músicas, mas não esperava tanta decadência por parte do grupo, era melhor se não tivesse vazado.

O negócio é o seguinte: o Bloc Party não passou no teste do segundo álbum, e será que a banda muda algo até o lançamento oficial?